Resenha Tudo e Todas as Coisas

Sinopse: Minha doença é tão rara quanto famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Qualquer coisa pode desencadear uma série de alergias. Não saio de casa nunca sai em toda minha vida. As únicas pessoas com quem convivo são minha mãe e minha enfermeira, Carla.

Eu estava acostuma com minha vida até o dia que ele chegou. Pela janela olho para o caminhão de mudança, e então o vejo. Ele é alto, magro e está vestindo preto da cabeça aos pés. Seus olhos são de um azul como o oceano.

Ele me pega observando-o e me encara. Encaro-o também. Descubro depois que seu nome é Olly.
Talvez eu não possa prever o futuro, mas posso prever algumas coisas. Por exemplo, estou certa de que vou me apaixonar por Olly. E é quase certo que será um desastre.


Madeline Whittier é uma garota de dezoito anos que tem uma doença rara, basicamente alérgica ao mundo, e por isso nunca viu o mundo fora das paredes de sua casa, tudo o que ela conhece está nos livros ou em pesquisas que ela faz na internet. Apesar de não ter contato com o mundo ela é uma menina extrovertida, mora com a mãe e tem a visita de sua enfermeira todos os dias. Seu pai e irmão morreram em um acidente quando ela ainda era muito pequena e por isso não se lembra deles.

Sua rotina segue firme até que uma nova família se muda pra casa ao lado e então começa uma “vigília a vizinhança”, Madeline traça toda a rotina dos novos vizinhos, mas Oliver é imprevisível, com toda a impulsividade e estilo selvagem ele começa a captar a atenção dela. Depois de algumas tentativas ele finalmente consegue contato com ela além dos olhares e brincadeiras através da janela, então a amizade deles começa.

Olly é um menino inteligente e com problemas em casa, ele é doce e divertido de um jeito que nos cativa. Suas teorias sobre a vida e os problemas são de nos fazer parar e pensar.

“Acho que esteiras de bagagem são uma metáfora perfeita para a vida.
Você nasce. Você é jogado nessa geringonça chama vida que simplesmente não para de girar.”

Mesmo depois de saber da doença de Maddy ele não desiste da amizade e com a ajuda de sua enfermeira eles finalmente conseguem se ver pessoalmente, o que era apenas uma paixão inocente cresce e invade o coração dos dois. Arriscando sua vida Madeline decide viver nem que seja por um único dia, ela quer viver de verdade, se sentir viva do lado de fora de sua bolha pelo menos uma vez.

“A segunda Maddy sabe que essa meia-vida pálida não significa viver de fato”

Quando comecei a leitura já esperava muito da história, mas sentia que o final seria previsível. Não foi. A escrita da Nicola Yoon é totalmente diferente de qualquer coisa que eu já tinha lido, ela nos conta a história do modo que se passa na cabeça de Maddy pode se dizer, ela deu vida a todos os pensamentos, desenhos e rabiscos que Maddy faz, faz com que nos apaixonemos não só pela Madeline e Olly como pelo mundo a nossa volta, nos faz olhar com outros olhos um simples segurar de mãos, os pés sobre a grama, o cheiro do oceano. Ela nos da toda a sensação de como se realmente estivéssemos sentindo aquilo pela primeira vez como ela.

“A mão dele é áspera, a pele é irregular devido aos calos e é tão quente.”
“O vento ergue meu cabelo, esfrega areia e sal contra a minha pele, invade meu nariz.”

Vemos o crescimento de Maddy e como todas as suas experiências a moldam para ser uma garota mais forte e decidida, mais independente. Simplesmente amei, livro favoritado <3.

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